O tempo passa, mas a memória de Claudinho segue viva. Em uma entrevista, Buchecha relembrou a amizade e a parceria com o colega de dupla, que faleceu em 2002. Com um olhar voltado para o passado, o cantor refletiu sobre alguns gestos de Claudinho que, hoje, parecem ter sido presságios do destino. “Quando a gente faz uma retrospectiva, nos parece que existia algum sinal”, comentou Buchecha. “Eu costumo dizer que nada é por acaso.”

Buchecha compartilhou episódios que, para ele, demonstram a sensibilidade do amigo. Ele citou a vez em que Claudinho autografou CDs para serem entregues à filha, Andressa Mattos, quando ela fizesse 15 anos. Na época, a menina tinha apenas quatro. “Eu falei ‘entrega você’, mas ele tinha essas coisas, como se pressentisse”, recordou.

O cantor também revelou que, dias antes do trágico acidente, Claudinho demonstrava uma inquietação e o desejo de se aproximar mais da fé. Buchecha ainda relembrou que a decisão de viajar para o show em carros separados partiu do amigo. “A princípio ele não queria ir [na viagem], mas me ligou dizendo que ia no carro dele junto com o assessor. E ele tinha acabado de comprar o carro naquela semana”, contou.

Mesmo após mais de duas décadas, o cantor mantém viva a memória do amigo em cada show e reforça que a saudade se faz presente, mas o legado da dupla continua sendo celebrado com muito carinho pelo público.