Não é à toa que Ludmilla é dona do hit “Rainha da Favela”, né? Uma pesquisa divulgada pelo Data Favela mostrou que a cantora é favorita nas favelas brasileiras, alcançando mais de vinte por cento da preferência geral.

O instituto é o primeiro do país dedicado a ouvir, traduzir e transformar em dados a realidade das favelas e periferias, criado há quatorze anos com o propósito de revelar, em números, a potência social, econômica e cultural desses territórios.

O resultado aparece em um momento em que a artista vive uma nova etapa da carreira. Com início em 2012, Ludmilla se destacou em gêneros como pop, funk e pagode, tornando-se a maior artista preta da América Latina. Agora, abraça de forma definitiva o R&B, estilo presente desde seu primeiro álbum e ainda pouco expressivo no Brasil. A movimentação busca ampliar o espaço do gênero no país, em linha com a influência que exerceu ao levar o pagode a novos públicos.

Com participações de Victoria Monet, Muni Long, Luísa Sonza, Duquesa, AJULIACOSTA e Veigh, “Fragmentos” debutou em #7 no Top 10 Global do Spotify. A nova coleção de Ludmilla reinventa o R&B com influências da música brasileira e traz canções que atravessam amor, desejo e poder pessoal, refletindo conquistas, afetos e contradições da mulher moderna.