Da Rocinha para os estúdios da FM O Dia: Giovanna Ribeti, mais conhecida como Gica. A cantora, de 22 anos, viralizou nas redes sociais com seus vídeos e hoje é um dos nomes em ascensão no segmento do pagode.

Na última semana, Gica participou do “Mais Uma da FM O Dia”, espaço na programação da emissora carioca para artistas e grupos que estão apostando em uma música. E a bola da vez da pagodeira é “Paga de Páh”, de composição assinada por Lary, Rodrigo Oliveira e BG.

Depois de uma série de entrevistas com os locutores da casa para divulgar “Paga de Páh”, Gica conversou com a coluna Holofote e falou sobre tudo: carreira, críticas, ajuda de Thiaguinho, relação com Rodriguinho e muito mais.

“Uma música que é um chicletinho, né? É uma música que tem um refrão muito bacana, é uma composição de pessoas que eu admiro muito, que são a Lary, Rodrigo Oliveira e BG, com a produção de uma outra pessoa que admiro mais ainda, então assim, veio com uma energia muito boa essa música”.

LARY

Holofote: Você começou no pagode muito nova, mas a carreira de cantora veio em 2021 e logo a fama veio. Como você enxerga esse sucesso?

Gica: Foi uma realização de um sonho quando o Pagode da Gica deu certo, quando as coisas começaram a acontecer pra mim, na minha vida. Porque eu gravei o Pagode da Gica cantando com 19 anos e ele lançou eu tava com 20. Em 6 meses a gente tava fazendo show, as coisas foram bem legais. Foi uma surpresa muito grande, a realização de um sonho mesmo.

Holofote: Junto com a fama, consequentemente vêm também as críticas. Como você lida com isso?

Gica: Isso. Eu acho que as críticas fazem parte da construção de qualquer artista. Qualquer um, de qualquer gênero, de qualquer segmento. Então eu acho que vai fazer parte, sempre vai ser assim, acredito eu. E tá tudo bem, críticas são importantes pra gente sair da nossa zona de conforto, pra gente buscar sempre a evolução e buscar sempre a nossa melhor versão.

Holofote: Você falou em uma entrevista sobre fazer terapia. Em que nível isso te ajuda?

Gica: Minha mãe sempre me colocou na terapia, eu lembro que eu comecei a fazer com quatro anos de idade, então com quatro anos eu não falava mas era aquele negocinho de, enfim, já monta a casinha pra eles analisarem. E, assim, a terapia sempre foi muito importante na minha vida porque eu sempre consegui lidar com situações da vida ao longo desses vinte e dois anos de uma forma mais leve, mais tranquila e sempre na conversa, sempre pensando que enfim, resolveram de uma forma mais tranquila. Terapia sempre foi maravilhoso pra mim.

Holofote: Teve algum artista do pagode que te ajudou de alguma forma no início ou até mesmo nos dias de hoje?

Gica: No pagode especificamente, o Thiaguinho. Ele foi uma pessoa que, desde que eu comecei a postar vídeo no no Instagram, nas minhas redes sociais, ele, desde sempre, eu não sei se ele lembra, mas ele comentava. Eu postava a música dele e marcava ele. E aí ele comentava. Então assim ver uma uma pessoa que sempre foi referência pra mim comentando nos meus vídeos sempre foi uma felicidade muito grande, sempre foi maravilhoso.

Holofote: Rodriguinho produziu o “Pagode da Gica”. Como foi trabalhar com ele?

Gica: O Rodriguinho é maravilhoso, estava comentando também sobre isso. Ele é muito verdadeiro, então trabalhar com ele foi uma virada de chave na minha cabeça. Ele me ensinou bastante coisa, tanto musical quanto profissional. Eu lembro que ele marcava o ensaio, toda vez ele marcava ensaio de manhã, que ele trabalha de manhã e eu nunca acordo de manhã. A gente gosta de dormir, eu particularmente amo dormir. E aí eu lembro que no primeiro ensaio eu cheguei atrasada, e aí ele: “Tem que ser profissional, Gica”. Eu aprendi bastante coisa profissional e musical com ele, musicalmente falando, ele sempre me ajudou em várias questões. A gente tem uma troca muito bacana e foi uma experiência incrível, espero que a galera esteja curtindo “Gica Na Laje”, espero que os ouvintes da FM O Dia estejam curtindo “Paga de Páh” e é isso, muito feliz.

Holofote: “Paga de Páh” é a sua atual música de trabalho. Por que foi que você decidiu apostar nessa faixa? 

Gica: Uma música que é um chicletinho, né? É uma música que tem um refrão muito bacana, é uma composição de pessoas que eu admiro muito, que são a Lary, Rodrigo Oliveira e BG, com a produção de uma outra pessoa que admiro mais ainda, então assim, veio com uma energia muito boa essa música. E eu tô muito feliz que a galera tá curtindo, não tem nem um mês que a gente lançou, são praticamente três semanas e estar vendo que a galera se identifica, estar vendo que todo mundo tem aquele ex que fala mal mas volta, que se topar volta, e é isso. Estou feliz.