Antes de se tornar cantor e ter uma de suas músicas na programação da FM O Dia, Feyjão percorreu um longo caminho. O compositor e instrumentista foi office-boy, trocador de van, passou pelo Exército e se formou em pedagogia.

O artista, que divide os vocais com Thiaguinho e Ferrugem no single “Massagem”, começou na música através de projetos sociais relacionados ao samba, até que um dia esbarrou com Mumuzinho, responsável por apresentá-lo à Regina Casé, a quem considera uma mãe.

“O Mumuzinho que foi a mola propulsora que me levou pra Regina Casé. Ele que foi o primeiro elo dessa corrente de amigos que eu fui ganhando até chegar na Regina. Eu conheci primeiro o Mumu, e aí depois a gente conheceu o DG, que me levou até a Regina e por lá fiquei. Hoje ela é como se fosse minha mãe. Ela me ajuda muito até hoje, inclusive eu sou amigo do Gil por causa da Regina”, contou Feyjão ao Holofote.

Apesar de cantar samba e pagode, Feyjão faz questão de deixar claro que não se limita só a esses gêneros musicais, passeando pelo R&B, reggae, rap e tudo aquilo que for permitido.

“Eu sou uma pessoa muito grata ao samba e ao pagode porque eu venho desse lugar e eu sou apaixonado por isso. Eu só não quero fazer só isso, entendeu? E é isso que é o ponto de dificuldade que as pessoas não conseguem entender”, garante.

“Quando eu falo “vai lá no meu show”, a pessoa fala: “vou, vou sim, lá no meu samba”. Eu acabei de falar “vai no meu show” porque eu não toco só samba no show, e aí eu fico com medo de frustrar as pessoas que vão pra esse lugar achando que eu vou cantar só samba e pagode. Eu também vou cantar samba e pagode no show, mas eu canto reggae, canto rap, canto música da Bahia, canto Xuxa, Roberto Carlos, Alceu Valença”.

FEYJÃO

Confira a entrevista completa: