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Verônica Costa se pronuncia após decisão da justiça: “Condenação injusta”

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Depois da notícia do aumento de sua condenação vir à tona, Verônica Costa, a “Mãe Loira” do funk, deu uma entrevista para a colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, e afirmou que vai recorrer da decisão.

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No pronunciamento, ela negou as acusações de tortura e disse que aguentou, por muito tempo, o comportamento fora de si e violento do ex-marido, Márcio Costa. Além disso, Verônica usou de exemplo o casamento com o também ex-marido, Rômulo Costa, da Furacão 2000, e disse que nunca teve problemas com ele, somente com Márcio.

Leia a nota na íntegra:

“Quando um homem quer destruir a vida de uma mulher ele vai até o final. Isso me ensina que você não tem que ter medo de ficar sozinha. Isso faz com quem as mulheres se agarrem a migalhas, miudezas, e aceitem humilhações inaceitáveis.

Sangro essa dor desde que saiu o resultado do julgamento há 10 anos atrás. Eu acredito na justiça de Deus, eu acredito na justiça dos homens. Eu nunca fiz nada disso que ele alega, minha família também não. As alegações da defesa do Marcio são que a antena do meu celular estava próximo do ocorrido. Pelas nossas provas técnicas, exames de DNA, Corpo de delito da família, não há crime cometidos por nós, a família inteira estava sem um arranhão. Eu um tenho registro na Deam que escondi da imprensa de uma ameaça que ele fez com arma na cabeça. Na época tive vergonha, vergonha de ter passado por isso.

Estamos recorrendo a esta condenação injusta. Aguardaremos a justiça ser feita. 10 anos de violência em que guardei essa dor, todos que me acompanham sabem que sempre fui uma mulher que cuidou das pessoas, que dediquei a minha vida inteira ao trabalho, para curar a dor das pessoas, das mulheres, dos jovens, dos idosos, das crianças, dos animais. Abri mão de tudo desde a minha juventude até hoje para estar ao lado do povo nas ruas, na chuva, no sol, em todos os momentos destes 20 anos.

Fui casada por muitos anos com o Romulo pai dos meus filhos, nunca tivemos problemas. Me sentia mais segura em estar casada mesmo sofrendo tanto com o Márcio. Engolia tudo, todos os problemas, depois das farras quando ele voltava drogado, quando ele voltava alcoolizado, fora de si e muito violento. O Marcio arrumava briga com todo mundo quando estava nesse estado.

Minha família sempre me avisou, meus amigos clamavam para que eu o largasse. Mesmo assim, eu adoeci, foram anos na cama, sem ver a luz do dia e sempre aprendendo a perdoar mais um erro. Eu vivi violência com a minha mãe e meu padrasto e o resultado disso foi eu ter normalizado que um homem pode fazer tudo, bater, xingar, adoecer. Sempre ouvi desde adolescente que a mulher que está sozinha tem algum problema, ou é feia, ou é maluca, ou é chata. Sempre fui chamada de mãe loira porque na falta do amor de minha mãe e do meu padrasto me apeguei ao preenchimento de estar nos bailes e hoje nas ruas dando todo o amor que uma mãe pode dar”.